Durante o perído que estiveram na Argentina, Emeraude Toubia e Alberto Rosende concederam uma entrevista à revista Glamour México, para falar um pouco sobre seus personagens na série Shadowhunters e sobre a influência que eles tiveram em suas vidas.
Nossa equipe traduziu a entrevista para vocês! Confiram:
Fantasia, ação, drama e emoção: o que mais queremos ver em uma série? Isso tudo é ‘Shadowhunters’, que é inspirada na saga de sucesso escrita pela Cassandra Clare, e que embora tenha ganhado um filme em 2013, agora é a Netflix que os trazem para TV.
Sob o lindo sol de Buenos Aires, entrevistamos Emeraude Toubia e Alberto Rosende, que nos contaram sobre seus personagens e essa trama grandiosa.
Como se sentem com este projeto? O gênero ‘fantasia’ é muito divertido!
Emeraude: É fascinante! E eu adoro o fato dos fãs mostrarem o quanto amam a série! O melhor é que, graças a Netflix, qualquer pessoa do mundo pode ver a série a hora que quiser, por isso temos nos conectado tão bem.
Alberto: Me sinto em um sonho! As criaturas fantásticas e a magia se mesclam com os problemas reais, que todos vivemos em algum momento da vida. Creio que é por isso que o público jovem se identifica.
Vocês sentem muita responsabilidade por fazerem algo direcionado aos jovens?
E: Muito! Por isso cuidamos muito de cada detalhe e respeitamos muito a essência dos livros. O que tenho visto é que agora os jovens aprendem muito rápido, e quando você narra uma história, você não pode pensar que eles não sabem de algo, isso é muito ingênuo. Eles sabem identificar uma boa atuação, por isso você deve dar o seu melhor para eles. Estamos entregues aos personagens e é nossa responsabilidade dar-lhes algo com qualidade e muita paixão. Se os fãs nos dão tanto amor, é lógico que temos que responder com o mesmo!
Vocês já eram fãs da saga?
A: Eu não sabia nada sobre este universo antes da audição, mas depois de ler o primeiro livro, eu não consegui parar e li os outros bem rápido! Eu adorei!
E: Eu sou testemunha! Alberto leu cada um dos volumes em um dia! No meu caso, eu não sabia nada! Vinha fazendo coisas na Univision e logo fui para Los Angeles. Em três meses esse projeto entrou em minha vida e tudo mudou. Foi bom fazer a audição sem expectativas, me preparei o melhor que pude e sem pressão nos moldes. De fato, a personagem não foi escrita para uma latina, imagine, ela se chama Isabelle Lightwood. É lindo que empresas como Netflix confiem em nós e nos dê a oportunidade de quebrar os estereótipos que se tem dos latinos. Isabelle é uma mulher muito forte, inteligente e que não tem medo de nada.
Netflix também é conhecida por experimentar uma liberdade criativa impressionante. Para vocês, qual é o desafio de trabalhar dessa maneira?
A: Somos atores, artistas e temos que dizer o que outros não querem. Ter esse privilégio é fantástico, pois podemos levar esse papel além da TV e as pessoas se identificam e tomam valor.
E: Exatamente! Nós tratamos de temas muito universais. Um que é muito popular na série é o tema do meu irmão, que não se sente a vontade com a própria sexualidade. Isabelle lhe ensina que não há nada melhor do que ficar a vontade na própria pele. Não tem que tentar ser alguém que não é; deve ser feliz.
Em questões de roteiro e produção, o que foi que mais atraiu vocês?
E: Basicamente, que nós já nascemos sendo nossos personagens. Por exemplo, eu tenho superpoderes!
A: Exatamente! Eu adorei que houve um momento em que voltei a me sentir criança. A lembrança de querer ser um super-herói ou ter forças sobrenaturais e ter uma equipe. Às vezes sinto que é como se eu voltasse no tempo, desse um high-five no Alberto de cinco anos, e dissesse: “Olha o que estamos fazendo agora!”
Em nível pessoal, seus personagens mudaram vocês em algum sentido?
E: Tudo o que tem a ver com essa série me mudou. Primeiro, cheguei a Los Angeles desejando um papel, qualquer um, e era quase impossível conseguir uma protagonista. Encontrei mais do que havia imaginado, nunca pensei que ia interpretar uma heroína latina, que pode ser um exemplo a ser seguido. Mulheres como Salma Hayek ou Jennifer Lopez têm aberto portas para nós e é nossa responsabilidade nos esforçar para fazer o mesmo para os novos talentos.
A: Enquanto lia os livros, sentia que lia meus pensamentos aos dezesseis anos! Me identifiquei muito com a narração. Amo o fato de que, antes de qualquer coisa, Simon está pronto para ser o melhor para as pessoas que o amam. Ele é o oposto absoluto do egoísmo. É muito difícil de fazer isso na vida e eu vejo isto como uma grande inspiração.
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