Primeiramente, olá! Agora vamos ao que interessa.
Os Instrumentos Mortais: Cidade de Vidro
Por Jace Wayland Morgenstern
Cidade de Vidro é o livro que confirma que sou o melhor e o resto é só o resto.
O que acontece em Cidade de Vidro? Simples! Vamos para Idris. Todos nós. Incluindo o Simon, mas sobre ele falarei daqui a pouco.
Tudo estava acontecendo da pior forma. A Clave estava preocupada com a ideia de Valentine possuir dois dos três instrumentos mortais, e também com o fato de que o Valentine é um psicopata.
E como preocupação pouca é bobagem, todos nós tivemos que deixar o Instituto e ir para Idris, pois o centro do barraco estava lá.
Claro que quando eu digo todos, me refiro a todos menos a Clary. A ideia era deixar a filha de Valentine fora da confusão, mas ela sempre dá um jeito de ferrar ainda mais as coisas e não pensou duas vezes em fazer um portal e quase morrer afogada no Lago Lyn. Tudo bem, é da Clary que estamos falando. Fui idiota por achar que ela iria aceitar ficar fora dessa.
Enfim, vamos pular várias páginas e cair direto no Simon, que atravessou o portal conosco, ferido e ferrado, foi abusado pela Izzy (peguei minha irmã passando a mão no vampiro, falo mesmo), e em seguida foi preso. Pois é, justiça seja feita, fui preso duas vezes no livro anterior, estava na hora de mais alguém se ferrar nessa história.
Com Simon preso, Clary em Idris, só restava fazer duas coisas: torcer para o Alec parar de esfregar na nossa cara que era o mais velho e podia ir às reuniões da Clave; e também espancar em pensamento o Sebastian Verlac, que além de aparecido, lançava uns olhares para a Clary que me deixavam incomodado.
Vale lembrar que em Cidade de Vidro acontece muita, muita coisa. E eu precisarei resumir bastante, já que o final do livro é a parte que mais importa (pelo menos para mim. E como sou eu quem está narrando, se conformem com os cortes #SBTeGloboApproves).
Seguindo em frente, este foi o livro em que resolvi dar uns pegas na Aline. No livro anterior Clary tentou seguir em frente com o Simon, mas eu ainda estava empacado na vida, esperando que alguém que conhecesse bem o universo mundano, resolvesse ter a brilhante ideia de fazer um exame de DNA para verificar esse papo de termos os mesmos pais.
Enfim, o negócio é que quando eu estava lá, de boas com a Aline, eis que Clary invade meu espaço e o que eu faço?
( ) Ajo como um irmão legal.
(x) Sou o mais escroto possível, pois se eu sofro, ela também tem que sofrer.
Clary não pode reclamar muito sobre eu ter beijado a Aline, é verdade. Entre Cidade das Cinzas e Cidade de Vidro, ela beijou o Simon e o Sebastian, o que significa que não fui tão errado, não é?
Continuando, Cidade de Vidro também teve aquele lindo momento em que vou com a Clary visitar a minha antiga casa. Entre lembranças de altas surras que levei do papai Valentine (a Lei contra palmadas em crianças não existia naquela época, pelo visto) e de quando descobri que tinha um nome do meio (super normal isso. Quem nunca descobriu o segundo nome, depois de anos?), eis que dona Clarissa Adele e eu, encontramos um anjo aprisionado (outra coisa super normal). Nesse meio tempo, descobrimos que fomos experiências de Valentine, libertamos o anjo, a casa começa a desmoronar e nós saímos voando (não literalmente), pela janela.
Uma pausa para refletirmos sobre essa cena linda, em que Clary e eu saímos rolando pela colina. Ao fundo, tínhamos a casa inteira caindo, e nós dois lá, no meio do matagal, literalmente no “rala e rola” – depois de tanto rolar, saímos literalmente ralados.
Em meio a esse cenário lindo e a descoberta de que eu tinha sangue de demônio correndo nas veias, o que aconteceu? Aconteceu que eu, bem inteligente, esperto, sagaz, a perfeição em pessoa… Ok, aconteceu que usei esse “motivo” para justificar o fato de querer o corpo da Clary, mesmo ela sendo a minha irmã. E como todo bom irmão com sangue de demo nas veias, fui e beijei a Clary (de novo, porque incesto não é um problema para nós).
Bom, vamos correr com os eventos, para esse resumo não ficar desastrosamente gigante. Como já disse, vou me apegar mais ao fim do livro.
Saindo do beijo no matagal e indo direto para a parte em que Idris começa a ser invadida, vamos começar com as tragédias.
Para começo de história, Clary e eu ainda não havíamos voltado para a cidade, mas acompanhamos a invasão com nossos óculos 3D, pouco antes de correr para o meio da zoeira.
Vale lembrar, que antes de toda a invasão começar, meu irmão Max avisou que alguém estava escalando as torres demoníacas. E bom, esse avisou foi uma das últimas coisas que ele disse. Sim, só queria espalhar a tristeza e lembrar a todos que a Cassandra é uma destruidora de corações. Desgraça pouca é bobagem, quando o assunto é a dona Cassie.
Enfim, com a invasão e a confusão, o Max foi morto. Quando Clary e eu finalmente chegamos a casa onde os Lightwoods estavam hospedados, eis que assistimos à cena que ninguém curtiu: o corpo do Max sem vida.
E quem foi o filho do capeta que fez isso? Resposta certa: Sebastian Verlac. Eu já não curtia muito esse cara, depois disso, minha vontade era de arrancar o coração dele com minhas próprias mãos #EvilQueenApproves
Todos nós sentimos a morte do Max, mas a pessoa que mais sofreu, sem dúvida, foi a Izzy. Depois da morte, ela se trancou no próprio quarto e passou a se culpar pelo ocorrido. A situação mudou um pouco depois que o Simon apareceu lá, mas não entrarei em detalhes.
Ah, vale lembrar também que o Hodge também foi morto pelo Sebastian.
Indo um pouco mais para frente, caímos na cena em que resolvo passar uma noite com a Clary. Esse foi o momento mais “AWWWWWWWWWWWN” para as Team Clace (melhor shipper, continuem me amando). Resolvi ir dormir com a minha irmã (só dormir mesmo, não empolguem) e na calada da noite, dei uma fugidinha e fui atrás de Valentine e Sebastian.
Avançando algumas páginas, vamos de uma vez para a parte em que decido seguir o Hugo (aquela ave simpática) e banco a vizinha fofoqueira, ouvindo a conversa de Valentine e Sebastian. Entre todas as barbaridades ditas, descubro que meu pai não é meu pai. Pois é, os caras dizem mil coisas, mas só quero deixar registrado que a Cassandra me fez trocar de pai mais uma vez.
Enquanto isso, em Idris, a confusão continua comendo solta. Clary, a garota que sabe criar símbolos, resolveu colocar o talento em prática e criou uma runa para que os seres do submundo lutassem com os Shadowhunters. Eles se tornaram parceiros de luta e isso ajudou muito.
Ah, nesse meio tempo, o Simon também ganhou a Marca de Caim, o que acabou salvando a vida dele.
Também é importante lembrar duas coisas:
- Em uma cena anterior (bem anterior mesmo), desafiei o Alec a me beijar, já que ele dizia me amar. E ele não o fez;
- Alec finalmente resolveu assumir seu amor pelo Magnus e o beijou na frente de todos. #TeamMalec #RazielApproves #TodosChoram
Indo agora para a cena em que luto com o Sebastian, preciso dizer o seguinte: quem tem irmãos como os Lightwoods, tem tudo nessa vida.
Não posso negar que o Sebastian/Jonathan era bom e as coisas estavam ficando sérias naquela luta. Mas então, em meio a sangue e porrada, eis que a Isabelle simplesmente chegou e arrancou a mão do Sebastian com o seu chicote dourado.
Eu estava desfalecendo no chão, quando vi o Sebastian partir para cima da Izzy. Cara, me mata, mas não mexa com meus irmãos.
A prova de que sou bom até mesmo todo ferrado e a beira da morte, é que mesmo me arrastando, matei o Sebastian. Pois é, matei o Sebastian e fim. Palmas para mim.
Páginas depois, eis que surjo lindo e loiro, às margens do Lago Lyn, onde meu pai – que na verdade não era meu pai – estava lá, prestes a invocar Raziel e matar a Clary. Tudo muito lindo, tudo muito poético, Valentine ficou chocado ao me ver, pois achava que Sebastian era o melhor caçador e iria me matar. Bom, depois do choque, ele percebeu que o Sebastian era bom, mas havia um melhor. E, só para não restar dúvida, o melhor sou eu.
Ainda nesse clima feliz, familiar, psicopata e assassino, aconteceu àquela coisa que fez todo mundo querer jogar o livro longe: eu morri.
Simples, rápido e prático. Parti dessa para o céu dos caçadores. Fui encontrar Raziel e perguntar a ele a fórmula da perfeição.
Estava lá, quase alcançando as portas do céu, quase abraçando Raziel e seguindo a luz branca, até que meus passos em direção ao paraíso foram interrompidos e caí de volta para o meu corpo lindo, escultural e vivo.
Pois é, minha gente. Parece que enquanto eu caminhava para luz, feliz e dourado, Raziel foi invocado, matou o Valentine e ainda concedeu a Clary um pedido. E, de todas as coisas que ela poderia pedir – isso incluía a paz mundial ou algo mais impossível, como sucesso para a banda do Simon – ela resolveu pedir por mim. Por mim. De todas as coisas, Clarissa Adele pediu por mim.
E, para selar esse momento lindo e romântico, a frase da noite foi:
– Você não é meu irmão. Sabe disso, não sabe?
Puro romantismo. Eu voltando do mundo dos mortos e Clary já pensando nas safadezas ocultas. Não que eu me importe, claro.
Enfim, antes de encerrar esse resumo, vamos falar um pouco da minha confusa árvore genealógica.
Em Cidade dos Ossos, começo como filho de Michael Wayland e termino como filho de Valentine Morgenstern. Em Cidade das Cinzas, sou preso duas vezes e injustiçado por ser filho de Valentine. Em Cidade de Vidro, começo como filho de Valentine e termino como filho de Stephen Herondale. Conclusão? Cassandra é mesmo uma destruidora, que quer confundir minha cabeça e me arruma mais pais do que uma árvore genealógica pode suportar.
Depois a criança pega trauma, e perguntam o motivo da terapia. ‘Tá aí a razão!
Resumindo tudo em tópicos, como já é de costume, foi isso o que aconteceu em Cidade de Vidro:
– Fomos para Idris;
– Simon foi preso;
– Beijei a Aline;
– Clary beijou o Sebastian;
– Clary e eu nos beijamos… de novo;
– Max morreu;
– Alec beijou o Magnus… na frente de todos;
– Descobrimos que o Luke tem uma irmã, a Amatis;
– Jocelyn voltou do coma (não mencionei no resumo, mas a minha ex-mãe, atual sogra, voltou para colocar ordem no barraco da família);
– Simon ganhou a Marca de Caim;
– Sebastian morreu;
– Eu morri;
– Valentine morreu;
– Raziel me trouxe a vida;
– Clary descobriu que não somos irmãos, mas também percebeu que beijou o próprio irmão, o Sebastian/Jonathan.
E é isso aí, minha gente!
O próximo resumo é de Cidade dos Anjos Caídos. Vamos relembrar como foi divertido para vocês me ver fugindo da Clary e sendo possuído pelo ritmo ragatanga, digo, por Lilith.
Antes de encerrar, gostaria de lembrar aos Shadowhunters brasileiros, que o livro Cidade do Fogo Celestial já está em pré-venda em várias livrarias.
A Editora Galera Record tem trabalhado bastante para atender aos fãs brasileiros da melhor forma, e vocês devem glorificar de pé e agradecer a Raziel pela rapidez com que eles traduziram o livro.
Acompanhem a Galera Record no Facebook e fiquem por dentro das novidades e eventos que vão pipocar com o lançamento do último livro.
Agora sim, me despeço de todos e digo para não piscarem, pois a próxima coluna do Jace virá bem, bem rápido.
Até mais!
Jonathan Christopher Wayland Morgenstern Lightwood. (não me sinto a vontade para usar o Herondale… ainda.)