Primeiramente, olá! Sou um Shadowhunter educado e antes de começar a falar sobre Cidade das Cinzas, preciso agradecer a todos aqueles que leem a minha coluna. Reconheço que sem vocês, minhas postagens não seriam populares. Muito obrigado!
Agora vamos ao que interessa.
Semana passada trouxe para vocês a minha visão do livro “Cidade dos Ossos”. Conforme o prometido, vamos dar continuidade aos resumos e hoje é dia de “Cidade das Cinzas”.
Se você leu o livro há muito tempo e está com preguiça de reler (já disse o quanto isso é vergonhoso?) ou então está ocupado demais para reler o livro agora, venha comigo relembrar alguns fatos.
Os Instrumentos Mortais: Cidade das Cinzas
Por Jace Wayland Morgenstern
Cidade das Cinzas, creio eu, é o livro que mais trabalha a minha relação com os Lightwoods – apesar de no início do livro nossa relação estar meio conturbada.
Eu, obviamente, ainda estava bem revoltado com o fato de ter me apaixonado pela minha irmã. Com milhares de garotas no mundo, eu tinha que ser irmão justamente da Clary? Sim, da ruiva e baixinha, Clary. A garota que resolvi beijar na estufa, pouco depois de contar sobre meu banho de macarrão. E sim, estava meio irritado porque beijei a minha irmã.
Pois então – para lidar com toda essa minha raiva – o que fiz? Isso mesmo, decidi ir caçar tudo o que podia, apenas para me distrair. Foi voltando de uma dessas caçadas, que o mistério para Izzy nunca se sujar foi revelado: ela é pura de coração.
Enfim, no meio disso tudo, incluindo a volta do Valentine e a traição do Hodge (não mencionei na outra coluna, mas creio que todos se lembrem do que o Hodge fez), a Maryse apressou sua volta para o Instituto e trouxe com ela o Max, o meu irmão caçula.
Adiantando um pouco as páginas, vamos para a parte em que decido confrontar a Maryse sobre algumas coisas (incluindo o fato dela nunca ter cantado para mim quando criança), e pouco tempo depois acabo sendo expulso de casa. A Maryse não chegou a usar exatamente as palavras: “Jace, fora daqui. Não te quero. Saia!”, mas eu sou um adolescente e tenho direito de interpretar tudo o que ela me disse da maneira que acho melhor.
Beleza, depois de ser chutado de casa como um cachorro de rua (não, Luke, não é um trocadilho com você), fiz a única coisa que me restava naquele momento: cacei briga em um bar cheio de lobisomens. E a treta ficou grande, meus amigos leitores. Com quebra-pau daqui e provocações dali, o Luke chegou e interrompeu o que seria uma surra histórica. Uma surra nos lobos, diga-se de passagem. Sou bom demais para deixar que me espanquem.
Nesse meio tempo, a Maia apareceu e ficou marcada como uma das personagens que os fãs do casal Sizzy menos gostam. (Há boatos que uma das meninas do site mataria a Maia sem pensar duas vezes).
Avançando mais páginas, vamos logo para aquela cena linda, em que conheço a Inquisidora. Preciso lembrar que o fato de eu ser filho do Valentine, não me tornava o cara mais legal de Idris. Na real, eu era uma espécie de traidor. Todos pensavam que eu estava no Instituto como um espião, pronto para conspirar ao lado do meu pai. Eu era a flecha do Valentine.
Enfim, depois de um bate papo com a Inquisidora e de ter sido um menino mal comportado, a Inquisidora fez uso de seu poder e me pôs no cantinho da disciplina dentro da Cidade do Silêncio. #SuperNannyApproves
Papai Valentine, que não é homem de perder tempo, aproveitou toda a confusão e invadiu o local, matou meus camaradas de pouco assunto, roubou a espada mortal e passou para me dar um “oi” na cela. Com atitudes amáveis assim, meu pai levaria o prêmio de “Pai do Ano” (depois de matar os outros candidatos).
Depois disso tudo, eis que meus irmãos (e nesse pacote eu incluo a Clary) foram me resgatar da prisão. Um trabalho em equipe muito bem feito. Todos me amam, sempre soube disso.
O resgate foi meio conturbado e eu acabei saindo da prisão da Cidade do Silêncio, direto para o apartamento do Magnus. De uma prisão fria e úmida, para a casa de um feiticeiro cheio de glitter e com problemas de organização. Estou evoluindo.
Avançando ainda mais, vamos cair na parte em que sou comunicado de que terei um encontro com a Rainha Seelie. Nesse meio tempo, também descobrimos uma coisa muito importante sobre o Alec:
– Ele não sabe quem é a Madonna.
Os fãs da Rainha do Pop, nesse momento, choram de tristeza.
Saindo do apartamento do Magnus e caindo direto na corte Seelie, depois de muito blábláblá, a Rainha decidiu que só sairíamos dali depois que alguém se beijasse.
E esse foi o momento em que a confusão quase começou e fica registrado aqui que o Simon considerou a ideia de me beijar. Tenho certeza. Aquele olhar não me enganou.
Enfim, passado o momento de confusão, em que não sabíamos quem iriamos beijar, eis que fica claro o que já estava na cara: eu deveria beijar a Clary. E não dar qualquer beijo. Tinha que ser aquele beijo de tirar o fôlego, uma briga de línguas e etc. Era o beijo que a Clary mais desejava e assim eu fiz.
Ah, e só para constar, a Clary estava namorando o Simon nessa época. Sim, ela queria o meu beijo, mas na calada da noite, beijava o Simon.
Pois então, passada esta etapa, vamos direto para a revolta do Simon e o momento em que ele morre…………………. para virar vampiro.
No meio de tantas coisas importantes, ninguém percebeu que o Simon estava meio estranho pelo que havia acontecido no Hotel Dumort. Com isso, ele acabou voltando lá e quase, quase morreu sem a chance de ser transformado. Para sorte dele, Raphael decidiu se fazer útil e o salvou… Enfim, enterramos o Simon, ele virou vampiro e pronto.
Avançando um pouco mais, vamos para a parte de que depois de uma rápida visita ao papai Valentine em seu navio cheio de demônios, a Inquisidora aparece (de novo) e decide me fazer prisioneiro. Todos chocados, Alec não me defendeu e eu fui preso mais uma vez (fui preso duas vezes no mesmo livro. Dona Cassie, me deixar feliz e em um lar estruturado a senhora não quer, né?).
Na cabeça da Inquisidora, o Valentine iria arrancar os cabelos quando ela ameaçasse me matar. Na cabeça dela, meu pai ia sofrer com a ideia de me perder e o instinto paterno dele iria vir à tona… E quando ela tentou barganhar com Valentine usando a minha belíssima figura, ele simplesmente mandou ela me matar, porque isso não iria parar os planos dele. Como eu disse, o Valentine merece o prêmio de pai do ano.
Pois bem, depois que todos descobriram que meu pai não ligava pra mim, que o Alec não tinha me traído e que a vida dos personagens da Cassandra não é fácil, era chegado o momento de invadir o navio e acabar com a festa do Valentine.
Além do meu pai e dos demônios, o navio também contava com a presença da Maia e do Simon, e nós precisávamos resgatá-los.
Quando dei por mim, estava no navio com a Clary, com vários Shadowhunters matando e lutando pelas próprias vidas. Nisso, o que fiz? Corri com ela para a proa, a fim de recriar a cena do Titanic. “Jace, eu estou voando”, Clary disse e o livro acabou.
Mentira.
Já no navio, depois de matar alguns demônios, fui atrás do Simon. Tinha prometido que salvaria ele e assim o fiz. Encontrei o vampiro faminto e já que tudo estava desmoronando e não tinha ninguém olhando, resolvi alimentar o melhor amigo da Clary, porque sou uma alma caridosa.
Vale lembrar que um pouco antes, a Inquisidora acabou morrendo e tentou comentar algo sobre minha cicatriz em forma de estrela. Infelizmente, Imogen foi se encontrar com Raziel antes de conseguir desembuchar.
Enfim, voltando para o Simon, vamos direto para a parte em que todos nós nos reunimos com Valentine. A reunião em família ficaria completa se Jocelyn aparecesse. Como a minha mãe não apareceu, o show ficou por conta da Clary, que simplesmente escreveu uma frase bíblica com a estela e pouco tempo depois o navio foi pelos ares.
Nós pensávamos que o pânico havia terminado com a explosão, mas um novo fator de risco apareceu: estávamos em cima da caminhonete do Luke, no meio d’água, o Simon estava a bordo e o sol estava prestes a aparecer. Resumindo tudo em uma simples equação, é mais ou menos assim:
Vampiro + Sol = Morte
Todos tensos, muito choro e expectativa, e então………… E então nada. Isso mesmo, nada. O sol nasceu e o Simon não virou poeira. Todos acharam que ele era o mais novo experimento do Valentine, quando na verdade só tinha bebido meu sangue mesmo.
Pulando várias páginas e indo para o melhor momento desse livro, caímos direto na cena em que a Maryse canta para mim e conta que sempre cantava, eu era quem não ouvia. Sei que vocês se emocionaram muito nessa parte, especialmente quando comecei a desfazer as malas para ficar no Instituto.
Para mim, Cidade das Cinzas se resume da seguinte forma:
– Jocelyn ainda em coma;
– Fui expulso do Instituto;
– Fui preso na Cidade do Silêncio;
– Os Irmãos do Silêncio foram mortos por Valentine;
– Alec descobrindo quem é Madonna (vamos fingir que o Magnus e ele conversaram apenas disso, enquanto todos estavam na Corte Seelie);
– Clary e eu nos beijamos……………… de novo. Incesto é a nova moda;
– Simon virou vampiro;
– Fui preso de novo;
– Todos foram parar no navio com o Valentine;
– Simon se tornou um daylighter;
– Voltei para o Instituto;
– Terminei o livro sem acrescentar mais um nome na minha certidão de nascimento.
E é isso aí.
Seguindo a ordem, o próximo livro é Cidade de Vidro e espero que vocês continuem acompanhando.
Até mais!
Jace Wayland Morgenstern.