Há mais ou menos duas semanas, postamos aqui no site que a Jemima West responderia as perguntas enviadas para o @asianculturevul com a hashtag #ASKACVALICE
Nós, do Lightwoods Brasil, assim como alguns fãs, incluindo a Ju Costa, do site nickzano.net, tivemos a incrível sorte de ter nossas perguntas sorteadas e respondidas pela atriz.
A atriz Aysha Kala também respondeu algumas das perguntas feitas para a Jemima. Para ler as respostas dela (em inglês), vocês devem ir diretamente no site Asian Culture Vulture. O link estará logo ao final da tradução.
Sem mais enrolações, confiram a tradução feita pela nossa equipe:
Entre os que perguntaram, estava o ‘Lightwoods Brasil’ que na verdade é um fansite Brasileiro dedicado a Jemima West e ao Kevin Zegers.
Os dois atuaram no filme ‘Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos’ (2013), que é uma adaptação para o cinema do bestseller escrito pela Cassie Clare.
‘Lightwoods Brasil’ nos seguiu e traduziu nossa entrevista com a Jemima para o português.
West interpretou Isabelle Lightwood no filme e Zegers, seu irmão – daí o nome do site.
Mylene Pedrazzi, que está por trás do ‘Lightwoods Brasil’ juntamente com sua amiga, Stefs, nos contou: “Eu sou realmente muito fã dos livros da Cassie e a Isabelle é minha personagem favorita, então quando soube que a Jemima iria interpretar a Izzy, comecei a procurar coisas sobre ela.”
E o resto, ficou bem óbvio.
Aqui estão as perguntas e as respostas:
Juliana Costa @meesvely
JC: Jemima, você está animada para a segunda temporada de Indian Summers?
JW: Eu estou totalmente animada para voltar a gravar a segunda temporada. Nós chegamos aqui há uma semana e continuamos de onde paramos. Somos como uma grande família e é muito bom estar com todos novamente.
Lightwoods Brasil @LightwoodsBR
LB: O que podemos esperar da Alice nessa próxima temporada de ‘Indian Summers’? A série mal acabou e estou animada.
JW: Eu também estou animada, porque a história irá pular 3 anos da primeira temporada, então muita coisa aconteceu nesse meio tempo e há muitas surpresas para os personagens. E não é necessariamente algo que se possa imaginar!
LB: Confesso que gritei com o primeiro beijo da Alice e do Aafrin. Como foi filmar essa cena romântica?
JW: Nikesh Patel não é apenas um ator brilhante, mas também um ótimo amigo, então nós tivemos muitas conversas sobre o que nós queríamos fazer com o relacionamento Aafrin/Alice e foi bastante respeitoso e profissional.
LB: Na sua opinião, quais as melhores características da Alice?
JW: Eu acho que o que mais gosto sobre a Alice é o fato dela ser uma mulher que segue seus próprios desejos. Ela gosta de assumir riscos.
Beatles @wtfamonkeys
B: Jemima, você torce pelo Arsenal Football Club na Inglaterra?
JW: Talvez eu comece a torcer!
MonaDash @Dash2Mona
MD: A Alice não poderia dar alguma lição de gentileza para as outras mulheres inglesas? Ela é boa demais para ser verdade?
JW: Oh, A Alice é uma pessoa muito amável, com valores de igualdade e generosidade. Mas eu não sei se ela é ‘boa demais para ser verdade’, já que ela possui suas próprias questões e segredos.
MD: Existe alguma característica da Alice que você não gosta? Acha que alguma coisa poderia ser feita de outra forma?
JW: Eu não posso dizer que existem aspectos nela que eu não gosto, porque eu estou muito ligada a personagem. Eu poderia dizer que, como Jemima, não faria algumas escolhas para minha vida, porque somos pessoas diferentes.
Shreya @ShreyaG18
S: Você se dá bem com o Aafrin?
JW: Espere e veja.
Arabella @schneiderlinn
A: Vocês torcem para algum time de futebol?
JW: Eu amo jogos de futebol. Quando eu estava filmando ano passado, nós assistimos a Copa do Mundo em horários bem estranhos, por causa do fuso horário, e era bastante frustrante! Ainda estou a procura do meu time local favorito.
A: Eu amo você e amo seu trabalho, e eu gostaria de saber o que mais gosta da Malásia?
JW: Muito obrigada! A Malásia é um país fascinante porque fica no coração da Ásia e é recheada de várias culturas, o que a torna tão rica e diversificada.
Inspiration Arts @inspirationart5
IA: Você acha que ‘Indian Summers’ traz de volta a brutalidade e a realidade do império?
JW: A razão pela qual a série me atraiu, em primeiro lugar, foi porque senti que nosso escritor, Paul Rutman, conseguiu retratar com sucesso as diferentes culturas e pontos de vistas.
MonaDash @Dash2Mona
MD: Como Bhupi sabia que Jaya estava esperando no rio pelo Ralph?
JW: Essa é uma ótima pergunta para nosso escritor, Paul Rutman.
Paul Rutman: Minha teoria era que Bhupinder seguiu Jaya até o rio. (Em certo ponto, eu iria fazer Bhupi assistir Ralph encontrando Jaya no mesmo lugar naquela manhã, Mas, achei que isso o afastaria da possibilidade de ser o assassino.)
MD: Indian Summers será dividido em várias partes?
JW: Esta é a intenção. Se tudo sair conforme o planejado, a série se passará ao longo de 15 anos, de 1932 a 1947.
Sarika Sethia @sarikasethia
SS: O que te leva a aceitar um personagem? Como você faz para entrar no personagem? Como os desenvolve?
JW: Com a força e a precisão que cada um, em particular, é descrito. O interesse em desenvolver os personagens masculinos e femininos com igualdade. Nós lemos livros, conversamos bastante com os diretores e criadores, e temos muitas preparações em grupo nos finais de semana. Os arcos são lindamente desenvolvidas para a série, isso é muito animador.
HK @hkara123
HK: Teve algum erro de gravação? Você pode citar algum?
JW: Tivemos várias aventuras ligadas aos locais onde estávamos filmando, muitas delas envolvendo animais e insetos. Certa vez, filmando uma cena com Fiona Glascott (Sarah) para o 9º episódio da série, fomos atacadas por cocos jogados por macacos que estavam sobre as árvores e não estavam nem um pouco felizes por filmarmos ali.
HK: Qual sua cena favorita?
JW: É um pouco difícil escolher uma favorite, porque há tantas cenas adorávels. Mas, se eu tiver que escolher uma, fico com todas as cenas filmadas no Chotipool (a mansão que aparece na série), pois sinto como se fosse nossa casa agora.
Muito obrigada ao pessoal do Asian Culture Vulture, por nos contatar e contar um pouquinho da história do nosso site, no artigo da entrevista. Vocês são demais!
Fonte: asianculturevulture.com
A série “Indian Summers” estreia hoje e, junto com isso, trouxemos algumas informações para vocês.
Sobre o que é a série?
Indian Summers se passa no ano de 1932 e trata sobre diferenças políticas e sociais entre a sociedade britânica e o povo indiano.
Enquanto a Índia sonha com a independência, os britânicos estão agarrados ao poder. (sinopse fornecida pelo Channel 4).
A série é estrelada por Jemima West, Henry Lloyd-Hughes e Julie Walters (Harry Potter).
Quem é Alice Whelan?
Alice (Jemima West) é a irmã mais nova de Ralph (Henry Lloyd-Hughes). É uma personagem forte e determinada, que retorna para Índia com seu filho, logo após a morte de seu marido.
A Índia abre um novo mundo para Alice e ela encontra um novo amor no Simla.
Seu relacionamento com Aafrin Dalal (Nikesh Patel) não será bem visto pela sociedade britânica e ameaçará o futuro da carreira de seu irmão. (leia mais no Channel 4)
Indian Summers é a série mais cara produzida pelo Channel 4 – foram investidos 14 milhões de libras – e, até agora, todas as críticas sobre o episódio piloto são positivas. Ainda é muito cedo para dizer se haverá uma segunda temporada (até porque, a série foi produzida com o intuito de ter apenas 10 episódios, mas nunca se sabe!), então vamos aguardar.
2014 foi um ano e tanto para a nossa doce Jemima West e o nosso lindíssimo Kevin Zegers. Pudemos acompanhar de perto os dois e, de quebra, ainda ganhamos o reconhecimento da Jemima, que chegou a mandar um fofíssimo agradecimento para nossa equipe.
Então, que tal vir com a gente e relembrar um pouco desse ano maravilhoso? Chegou a hora da “Retrospectiva 2014” do Lightwoods Brasil.
JANEIRO
O ano começou cheio de novidades para nós! Logo em janeiro, a sinopse do curta “Des Éclats de Verre” (Shattered Glass) dirigido por Fouad Benhammou e estrelado pela nossa Jemima, foi liberada.
E para nos deixar ainda mais felizes, o diretor Fouad foi bem gentil e nos concedeu uma breve entrevista, falando da Jemima e um pouco mais sobre o curta.
Janeiro também foi o mês em que os filmes “Cidade dos Ossos” e “The Colony” (o último, estrelado apenas por Kevin Zegers) foram indicados ao Canadian Screen Awards.
Ah, o mês também foi marcado por várias postagens sobre Gracepoint. Descobrimos que a série teria um final diferente de “Broadchurch”, vimos as primeiras fotos dos sets sendo montados, bem como as primeiras imagens do Kevin durante as gravações.
Este também foi o mês para invejar a beleza da Jemima em um photoshoot lindíssimo e se orgulhar pela indicação de “Cidade dos Ossos” ao GLAAD.
FEVEREIRO
Fevereiro foi um mês com pouquíssimas notícias, mas, graças a Deus, fomos novamente agraciados com um novo photoshoot da Jemima. Dessa vez, ela foi fotografada por Paul Morel. Também pudemos conferir a foto dela no evento “Vernissage Exposition Business Model”.
Gracepoint também teve suas primeiras fotos oficiais divulgadas.
MARÇO
Em março, nos deparamos com a feliz notícia de que “Cidade dos Ossos” havia sido o grande vencedor do Canadian Screen Awards.
Este também foi o mês em que a sinopse de Gracepoint foi finalmente divulgada e que Kevin concedeu uma entrevista, falando de seu personagem Owen.
ABRIL
Abril começou com a divulgação do nome da personagem interpretada por Jemima West, no filme “Kidnapping Freddy Heineken”.
O mês também nos rendeu a notícia de que o curta-metragem “Des Éclats de Verre” (Shattered Glass) havia sido o grande vencedor na premiação de curta-metragem do canal “Sundance Channel”.
Des Éclats de Verre também ganhou seu primeiro trailer em abril.
Já o filme “United Passions”, que também é estrelado por Jemima, ganhou seu primeiro trailer (em Russo!), seu primeiro still e a data oficial de lançamento.
Para fechar esse mês de forma bem diva, Jemima foi escalada para o elenco da minissérie “Indian Summers”. Ela só trabalhou ao lado da Julie Walters. Não basta ser linda e talentosa, ela tem que esfregar na minha cara que conheceu a Molly Weasley!
MAIO
Maio começou com a notícia de que “Kidnapping Freddy Heineken” (que conta com a presença da Jemima), seria exibido em Cannes.
Já Gracepoint, teve seu primeiro trailer liberado pela Fox.
“United Passions” ganhou seu primeiro trailer oficial, pôster e novos stills.
JUNHO
Nosso Ziggy concedeu uma entrevista bem legal durante esse mês, onde falou sobre seu casamento e também comentou mais sobre seu personagem em “Gracepoint”.
Em junho, Des Éclats de Verre faturou mais um prêmio para sua estante. Dessa vez, o curta-metragem venceu o Toronto International Film and Video Awards.
Esse também foi o mês de um site francês comparar nossa linda Jemima à atriz Lea Seydoux (o que é uma comparação e tanta!).
Nosso Ziggy também compareceu ao evento SAG’s 2014 Actors Fore Actors Golf Classic e nos rendeu altas fotos lindíssimas.
Cidade dos Ossos foi indicado ao Teen Choice Awards.
JULHO
Julho foi o mês de atualização de galeria, já que o Kevin compareceu ao Shaw Media 2014, divulgou Gracepoint no Summer TCA Tour e a Fox liberou mais fotos da série.
AGOSTO
Agosto foi um mês divino! Tivemos Jemima em um momento descontraído com o elenco de Indian Summers e o Kevin participando do “Cancer Society’s Fearless Challenge”.
Também demos risada com nosso Ziggy no desafio do balde de gelo!
E, para nossa alegria, felicidade e choro sem parar, conhecemos a nossa rainha, Cassandra Clare! (eu, Mylene, não estava lá, mas ganhei um oi dela por vídeo e fiquei desmaiada!).
SETEMBRO
Em setembro ficamos desmaiadas com as fotos do Kevin no evento FOX Fall Eco-Casino Party.
OUTUBRO
Esse foi o mês de confusão, gritaria e pancadaria (só que não! Bom, pelo menos a parte da pancadaria… eu acho).
Entre um lindo shoot do Ziggy para a Dress to Kill, fotos do Kevin no “People’s Ones to Watch“, na Premiere de Gracepoint e mais uma entrevista do Ziggy, recebemos a notícia que produção do filme “Cidade das Cinzas” havia sido cancelada.
É isso mesmo, Lightwoods! Para quem dormiu no ponto ou estava em Alicante, e ainda não sabia da notícia: não haverá “Cidade das Cinzas”. A produção decidiu recomeçar e agora TMI vai virar uma série de TV.
Em um post gigante, explicamos também os motivos por acreditarmos que Jemima e Kevin estarão fora do projeto.
NOVEMBRO
Em novembro, Kevin compareceu ao amFAR e ao BAFTA LA.
Gracepoint foi indicado ao People’s Choice Awards.
Um novo trailer de Kidnapping Freddy Heineken foi divulgado, bem como uma promo rápida de Indian Summers.
Des Éclats de Verre (Shattered Glass) foi disponibilizado no youtube e, para nossa felicidade, o diretor Fouad Benhammou permitiu que nossa equipe legendasse o curta em português.
Já a nossa Jemima, que estava sumidinha, teve uma nova foto divulgada ao lado de Fouad Benhammou e Onna Clairin (a roteirista de Shattered Glass).
E para terminar o mês derrubando nossos forninhos, Jemima West (sim, nossa Isabelle) mandou um recado para nossa equipe. (Mylene ainda está demaiada!)
DEZEMBRO
Já dezembro foi o mês da triste notícia do cancelamento de Gracepoint. Sem segunda temporada = Sem Ziggy na TV toda semana.
Kevin Zegers também foi fotografado no TrevorLIVE LA.
E é isso, minha gente! 2014 foi um ano incrível e esperamos que 2015 seja tão maravilhoso quanto!
A todos que nos acompanham, um feliz ano novo! Desejamos tudo de melhor para vocês e que o próximo ano seja repleto de conquistas.
Nossa equipe agradece pelo carinho e amizade desde sempre!
Um beijo enorme a todos.
Equipe Lightwoods Brasil
Diferente da série britânica, que ganhou uma 2ª temporada, Gracepoint ficará apenas nessa.
A FOX havia prometido não se manifestar até o findar dessa temporada, mas a decisão de cancelamento veio antes mesmo do 10º episódio.
Entretanto, a série cumprirá sua grade e terá seu último episódio exibido no dia 11 de dezembro, quando finalmente descobriremos quem matou o menino Danny.
Fonte: David Tennant News
Adicionamos em nossa galeria as capturas da Jemima West na 2ª temporada da série “The Borgias”. Confiram!
Séries > The Borgias > Screencaps
Confiram as caps dos episódios de Gracepoint em nossa galeria.
Gracepoint > Screencaptures > Episódio 1×07
Gracepoint > Screencaptures > Episódio 1×08
Atualizamos nossa galeria com as capturas do Kevin no episódio “Occam’s Razor” da série House. Confiram!
House MD > Screencaps > 1×03 – Occam’s Razor
Atualizamos nossa galeria com capturas do Kevin durante a 3ª e 4ª temporada de Gossip Girl. Confiram!
Gossip Girl > Terceira Temporada > Screencaps
Gossip Girl > Quarta Temporada > Screencaps
Por Stefs Lima
Estou em contagem regressiva para descobrir quem é o assassino e desesperada para que não seja o mesmo de Broadchurch. Digo isso porque estou com um péssimo pressentimento e não o compartilharei porque é um grande spoiler. Este episódio me fez feliz por focar no freak Paul, que só me deu mais motivos para desconfiar. Não sei de onde isso vem, pois, na versão britânica, o respectivo personagem não era tão esquisito. Fatos reais!
Com o curto espaço de tempo para terminar a 1ª temporada, é bem provável que as coisas em Gracepoint transcorram depressa. Quase na reta final, a trama já pisou no acelerador ao colocar Paul e Susan ao mesmo tempo atrás da mesa de interrogatório. Outra parte boa é que Tom retornou, mas isso não calou meu desejo de puxar as orelhas dele.
Tom não demorou a ser encontrado e foi o degrau para que Paul ganhasse foco. Depois de uma bela averiguação, o background do padre mostrou que sua estadia em Gracepoint foi impulsionada por motivos semelhantes aos de outros moradores. O passado nada bacana o fez ir atrás de um refúgio que antes da morte de Danny era ideal. O cara me sai como um viciado em comprimidos, alcoólatra, com um aparente problema de temperamento e uma obsessão claríssima por Beth. Matar o menino seria um meio de se vingar de Mark. Uma bela motivação.
Por se achar o muro da cidade, Paul bem que tentou se defender das indiretas de Carver, mas foi açoitado. O personagem não me inspira confiança e muito me preocupa a ausência de álibi. Em uma cidade como essa, em que todo mundo sabe de todo mundo, duvido que ninguém o tenha visto na noite do incidente. Até parece que um teste de DNA dirá alguma coisa, pois gente doida como Paul sabe trabalhar sem deixar rastros. Bem… Se ele for o culpado, claro.
Quem não conseguiu se esconder mais foi Susan, outra que também encontrou em Gracepoint a oportunidade de recomeçar. Embora tenha sido arrastada para a delegacia por Carver e Ellie, o que ficou em aberto nesse plot foi o problema que a personagem possui com Vince, ao ponto de ser ameaçada de morte. E, claro, a identidade. É cruel dizer isso, mas rachei de rir do desespero dela pelo cachorro. Ri mais ainda da atitude do Carver em exigir que o encontrassem, pois só assim para Susan abrir a matraca. Comentei em algumas resenhas que essa senhora não me dá medo, porém, esse sentimento me abordou na hora em que ela surge e entrega o skate para Tom. Para deixar a cena digna de filme de terror, só faltou ser noite.
Lars foi liberado e tenho a leve impressão de que o personagem retornará. Ellie não gostou nem um pouco dessa facilidade, um insight da famosa intuição feminina. Para minha tristeza, a detetive não ganhou tanta atenção no episódio, mas acarretou momentos preciosos. Morri de rir quando Carver a chama pelo nome e, mais tarde, ela o chama de Emmett e recebe a típica sapatada. Gente, quero que esses dois se casem. Ambos se merecem.
Por outro lado, Carver ganhou mais atenção por causa da doença. No interrogatório com Lars, achei que o detetive teria um piripaque ali mesmo. Vi muito Bartô Crouch Jr. no Tennant nessa cena, juro. Especialmente a levantadinha de sobrancelha. O personagem está sim no limite da razão e, se Beth chegar a confrontá-lo por saber que ele não solucionou o caso em Rosemont, é fato que a pressão o dominará por completo. Dessa vez, Carver teve que se esforçar mais que o permitido e capotou durante uma perseguição extremamente preciosa.
Sinto cheiro de consequências, pois, em outras palavras, ele perdeu uma evidência de outro caso importante, o possível assassino ou cúmplice da morte de Danny. Claro que Carver será cobrado, pois não foi aos pés de Gemma que ele caiu dessa vez, mas de Ellie. É fácil imaginar que, mesmo na cama de hospital, ele não dará o braço a torcer e dará um jeito de concluir a investigação. Carver quer redenção, nem que tenha que morrer tentando… Literalmente!
Carver também sapateou durante o interrogatório do Paul, totalmente assertivo e intrusivo. Acho graça das expressões da Ellie que bem tenta segurar a onda do parceiro, mas recebe uma patada de graça. Mas pirei quando ela manda o detetive calar a boca. Casamento, cadê?
Por mais que Paul tenha ficado no centro das atenções, Tom foi a real estrela desse episódio. A primeira coisa que pensei assim que Carver o interrogou foi no HD, aquele que ele fez questão de apagar antes da investigação começar. Que menino mais mentiroso, hein? Não sei vocês, mas não acreditei em nada do que ele disse. Esse papo de rastrear Lars para “tirar satisfação” não colou. Ele está claramente apavorado e esse medo aumentou ao ponto dele tomar uma medida individual de destruir o próprio notebook. Acho que nem preciso dizer que a aparição do Paul foi conveniente e assustadora, né? Senti até que menino Tom estava mais receoso com a presença do padre ao invés de ser pego na botija. Ai tem!
Tenho que dizer que os Solano estavam lindos de doer o coração. Não vou com a cara da Chloe, mas até ela me fez feliz. Totalmente compreensível a personagem não querer mais ser vista como a irmã do garoto que morreu. Não deve ser nada fácil voltar à rotina e, de quebra, aguentar olhadelas e sussurros na escola, lugar que qualquer adolescente se sente pressionado. Adorei a compressão entre Beth e Mark também. A discussão diante de Dean rendeu um momento gracioso entre a família e, no fim, a aceitação da gravidez. Foi mágico!
E a cara de pau da Renee, gente? Isso foi bom para mostrar que, ao mesmo tempo em que a comunidade consegue ser dócil, todos conseguem se defender e se fecham contra cobras. Sensacional os quiques dados pela Kathy e pela Gemma.
Chamem o Datena porque está claro que o computador do Tom é a evidência crucial. Está na cara! Até porque Carver e Ellie estão no ritmo de unir e compreender as últimas provas ainda sem assassino, no caso o barco – que confirmou o DNA de Danny – e o skate que Susan entregou em um súbito momento de loucura. Ainda faltam os cigarros.
A trama trouxe os mais variados sentimentos e empurrou todo mundo para a beira do penhasco. Alguns se libertaram, outros nem tanto. Só acho que as coisas serão intensas no próximo episódio e estou apavorada.
PS: queria estar morta com o Ziggy, digo, o Owen cuidando do priminho.
Por Stefs Lima
Esta semana em Gracepoint só teve babado e confusão. Juro que estou bem a fim de dar um tapa na orelha do Tom por ter sido um belo engraçadinho. Como é que se faz isso com a rainha Ellie? Esses pentelhos de hoje em dia, vou-lhes dizer. O cidadão foi responsável em deixar a trama emocionante, cheia de tensão, e pesou um detalhe que começou a acometer com mais força a população dessa cidade que de pacata não tem mais nada: paranoia. A morte do Jack fez todas as emoções aflorarem e o sumiço de Tom enraizou o sentimento de insegurança e a consequente sensação de que ninguém é confiável.
O foco na família de Ellie foi justificável, especialmente por contrabalancear os sentimentos que ainda perturbam os Solano, que mostrou o desejo de retomar a rotina enquanto a investigação transcorre. Além disso, a mídia voltou a exercer o seu papel, situando a saideira de Renee depois da morte de Jack e focando os esforços de boicotar Carver. Vale o lembrete que foi o sensacionalismo que abalou as estruturas de Gracepoint e não a investigação em si. O jornalismo, para tentar se inocentar, apenas distorceu quem foi o “culpado” nisso tudo. Um comportamento típico de sair pela tangente, não tão distante do nosso dia a dia.
A trama abriu com os reflexos da morte do Jack na comunidade. Isso rebateu na investigação de Danny que agora se encontra em uma posição delicada por estar desacreditada, ao ponto de perder o orçamento e ameaçar a liderança de Carver dentro do caso. O funeral foi meio caminho para os detetives fazerem de novo uma pequena apreciação a fim de encontrar alguém com um comportamento estranho. Nada como todo mundo reunido em uma salinha.
Quem chamou a atenção mais uma vez foi Paul, o personagem que tem se tornado meu suspeito número um. De novo, o padre amou ser o centro das atenções da mídia, se vangloriando de muitas coisas feitas em Gracepoint a favor de Danny e, mais tarde, da importância do papel de Mark na busca por Tom. Sem contar o sermão que foi um novo recado para Carver, o que contribuiu para aquecer os ânimos entre os dois. Eu quero esse personagem na mesa de interrogatório, algo que é bem provável que aconteça, pois temos episódios a mais. O detetive deixou muito claro neste episódio que não há mais tempo a perder e que todo mundo precisa ser chamado para ter os álibis confirmados.
A doença de Carver também recebeu atenção e, de quebra, trouxe Julianne, a filha. Foi muito awkward esse momento, né? Juro que temi que ela fosse dar com a língua entre os dentes para alguém da delegacia, embora tenha ficado com essa impressão do mesmo jeito quando, subitamente, a menina se mandou. Com a aparição dela, soubemos que a situação do detetive é grave. É do coração que estamos falando, um ponto que o fez bambear no funeral de Jack e sair aos tropeços para não chamar atenção. Agora que estamos bem próximos do final da temporada, o personagem está no limite da razão, pois há aquela pressão de não deixar a investigação de Danny inconclusiva, como em Rosemont.
Achei bárbaro o posicionamento dele para cima de Joe, pois é fato que pensar no lado ruim das pessoas não passa de uma verdade. Como o povo de Gracepoint vive numa bolha de falsa perfeição, pessoas como Carver, que apontam o dedo para todo mundo, sem um pouco de respeito requerido, é de deixar qualquer um desconfortável. Até o assassino.
Quem também estava no limite da razão foi Ellie por causa do desaparecimento do Tom. Anna merece todos os elogios por este episódio. Atuação forte, intensa, estridente e de quebrar o coração. Chorei largada com o abraço que Beth dá nela, um momento de cumplicidade entre as duas que, aparentemente, estão na mesma situação. A cena da sala de interrogatório, na companhia de Carver e do mochileiro, foi de arrepiar. Aquele berro em tom de ameaça foi poderoso demais. Ellie acabou conflitando o emocional e o profissional e, dessa vez, Carver entendeu por ser um caso pessoal. Ela perdeu as estribeiras, trazendo uma mudança grandiosa para a personagem que saiu da eterna e suposta moleza e passividade. Adorei!
Antes tarde do que nunca, o mochileiro foi para a salinha pagar suas penitências. Juro que dei risada quando Ellie o vê comendo um hambúrguer, feliz da vida, e depois exigindo batata-frita. Isso só provou o quanto esse personagem é doidinho da silva. Ele foi responsável em elevar não só a atuação da Anna, como do Tennant, por ser visto como testemunha-chave. Ou até mesmo o culpado. Lars foi responsável em trazer para a mesa as evidências do começo da temporada, como o telefone e o fato dele ter se encontrado com Danny, como Jack bem descrevera. Sem provas de que matou o menino, o mar de impossibilidades se abriu entre o detetive e a resolução, pois o mochileiro deu a entender que não teve nada a ver com isso.
Por outro lado, Lars ajudou a confirmar a tese de que Danny não era um anjinho. Ele manjava muito, ao ponto de usar dois celulares para que nenhuma ligação fosse rastreada. Ele queria conhecer lugares e isso me fez pensar, se não tivesse o cadáver, que o menino teria facilmente vazado da cidade. Quem apresentou uma rebeldia parecida foi Tom, que tem agido estranho desde que o amigo morreu, ao ponto de vasculhar a bolsa da mãe e entrar em contato com o mochileiro. Não é à toa que o filho de Ellie foi atrás de Lars, por qual motivo ninguém sabe.
Outros momentos pertinentes
Vince e Susan, um desconforto que virou ameaça de morte. Por saber do babado, e não esperar nada de diferente, já nem tenho expectativa.
Quem também deu o ar da graça foi Raymond que contribuiu para mexer ainda mais com as emoções de Beth. Além de prever o que tinha acontecido com Danny, agora o homem avisa que Tom está em apuros e sangrando em algum lugar.
Quem anda me deixando desconfortável é Kathy, a editora-chefe do jornal de Gracepoint. Essa amabilidade dela me deixa desconfiada. Porém, a presença dela foi muito pertinente para mostrar o quanto as pessoas dessa comunidade não facilitam. A jornalista achou que Ellie daria prioridade na treta dela com Susan, um pedido que, supostamente, deveria ser levado para o lado pessoal. Tive que rir com a cara de pau desse povo, né?
E o episódio termina com uma evidência: a bicicleta do Tom. Será que isso é um sinal de que as coisas daqui para frente realmente serão diferentes em Gracepoint?
Audiência: Dos 2.98, houve um aumento tremendo de 3.49 milhões de telespectadores.