Algumas pessoas dizem que é preciso olhar para a mesma direção duas vezes para ter certeza do que se vê. Está comprovado: isso não é mentira.
Quando Cassandra Clare passou na minha frente, meus olhos céticos tiveram que piscar não só duas, como dezenas de vezes. Foi chocante sair do ilusório para o real. Impactante. Naqueles segundos, eu não estava mais diante de uma foto na capa do livro, mas da pessoa. Daquela pessoa que criou um universo tão incrível, uma mitologia tão divertida e única. Foi muito fácil pensar que era uma mentira. Foi muito fácil bater de frente com a indagação de como suportaria os próximos minutos que se seguiriam. A curta aparição fora um teaser do que viria em seguida. Se eu estava pronta? Não mesmo, mas ao estar na salinha reservada para curtir um momento na companhia de Cassandra Clare, acreditem, há magia em respirar o mesmo ar da pessoa que se admira.
Lá, houve uma quebra da linha tênue das impossibilidades. Do platônico. Do irreal.
Sábado, dia 23 de agosto, não foi aquele dia comum com o objetivo de apenas ir à Bienal do Livro. Havia um gostinho especial, um gostinho que compartilhei na companhia da Aline e virtualmente com a minha metade, Mily. As 3 Lightwoods que representam este site se emocionaram como 3 crianças que ganharam um presente surpresa. Isso é culpa da Galera Record, a editora linda que nos deu uma oportunidade inesquecível. Foi impossível cair na real ao estar naquela salinha junto com a Cassie que esbanjou muita, mas muita simpatia, e que tratou todo mundo excepcionalmente bem. A ficha só foi cair quando cheguei em casa.
Ainda é meio surreal se querem saber…
Quando me dei conta do que realmente acontecia, um raio atingiu meu cérebro: sim, Stefs, você está diante da Cassandra Clare. Você não acordará e amargurará de pijama por ter sido apenas um sonho bom demais para ser verdade. E foi verdade!
Uma das coisas que mais aprecio na vida é aquela felicidade de sonho realizado. Eu sou uma pessoa que tem uma fileira infinita do que chamaria de sonhos impossíveis quase possíveis. Aqueles que foram riscados com sucesso têm muito a ver com aquela velha frase: tudo acontece quando se menos espera. Eu gosto do inesperado. Gosto da sensação de pânico e de surpresa. Das mãos tremendo. Da imensidão de pensamentos que me abordam. Sem dúvidas, o encontro com a Cassandra Clare foi uma das melhores coisas que aconteceu comigo este ano. Estou eternamente grata por ter feito parte disso.
Eu gosto de compartilhar coisas pessoais, então, aqui vai: com o tempo, aprendi que não é preciso ter pressa para realizar alguns (ou muitos) sonhos. Quando era adolescente, tropecei em muitos e dei de cara com o muro. Isso me frustrava, pois achava que era algum tipo de maldição do universo. Depois de tanto se esborrachar, aprendi que as coisas acontecem na hora certa. Quanto menos bitolada por algo, mais as coisas fluem para mim. Cada um tem seu jeito pessoal de sonhar e de lidar com a expectativa. Muitos se programam perfeitamente e não veem aquilo que desejam dar certo. Mas temos o inesperado, aquele sentimento bom de surpresa e de pânico, aquele sentimento que rende aquele sorriso bobo, aquele sentimento de finalmente perceber que algo formidável está prestes a acontecer.
O que posso dizer a vocês é: seja paciente com seus sonhos. Quando se menos espera, eles se tornarão realidade. Falo isso por experiência própria, não só quanto à Cassie, mas considerando outras conquistas. No último sábado, risquei mais um sonho da minha lista. Eu não esperava por isso. Meu relacionamento com a Cassie vem de muito tempo, praticamente a acompanhei no fandom de Harry Potter. Ela tem uma citação no meu TCC até. Meu vínculo com ela não é só de admiração, mas de similaridades. E foi com essa intenção que trocamos algumas palavras e juro que tive que engolir o choro porque ela foi uma das autoras que me fez colocar os dedos para sangrarem no teclado. Foi uma graça a maneira como ela reagiu quando contei meu segredinho, do jeito como elogiou minha camiseta que celebrava o amor ao café, como o jeito fofo de me fazer escolher qual brinde gostaria de ganhar. Foi lindo!
Vê-la me fez notar, como acontece em muitos momentos quando estou diante de algo concretizado, que a passos lentos as coisas fluem e tendem a dar certo. Não que essa seja uma fórmula oficial, uma afirmação universal. Isso tem dado certo para mim a partir do momento que parei de atropelar os meus sonhos. É muito bom chegar aqui e compartilhar com vocês um sonho realizado que não é só meu, mas de todas as pessoas que também estavam lá. Melhor que isso foi ter um sonho realizado e dividi-lo com quem não estava naquela salinha com ar-condicionado estalando no frio.
Sabe aquele papo de pequenos momentos são os mais significativos? É nesse ponto que quero chegar, pois nada mais emocionante que fazer uma pessoa que não está ao seu lado feliz. Independente do que for. Há muitas sensações incríveis nesta vida e uma delas é tornar o dia de uma pessoa querida, ao ponto de fazê-la sorrir/chorar, muito melhor.
Por isso, repito de coração para vocês que nos acompanham: seja paciente com seus sonhos. Eles se realizam. Demora, mas se realizam. Eu já fui adolescente, sei o quanto é difícil se controlar no calor da emoção, mas deixem o inesperado acontecer. Vá devagar e seja humilde. O mundo está cheio de impossibilidades possíveis que se concretizam.
A Cassie sabe que a amamos muito. Por isso, continuem a demonstrar esse sentimento recíproco, não só por ela, mas por tudo aquilo que vocês são apaixonados. Descabele-se! Não deixem o espírito fangirl e fanboy morrer. Cá entre nós: foi uma das melhores partes da minha adolescência e não me arrependo de nada. <3
Serei bem breve no meu texto porque acho que não tem muito o que falar quando você encontra quem você nunca pensou que pudesse conhecer na vida… Que você tem a oportunidade de estar pertinho, tirar foto, conversar (mesmo que por pouco tempo) com alguém que você simplesmente admira.
Pois, a melhor coisa de quando conhecemos um “ídolo” é quando o mesmo trata você bem. Te trata com respeito, consegue expressar que realmente está feliz por tá naquele lugar, com os fãs.
Esse encontro com a Cassandra Clare foi vertiginosamente melhor do que eu podia esperar. Pois, receber um sorriso, ou um comentário como “I really liked your blouse” (eu realmente gostei da sua blusa) – estava usando uma camisa de Doctor Who – de alguém que você tem total admiração… é mágico.
A Cassandra Clare estava sorrindo desde a entrada do hotel, até a saída. Só um episódio simples que gostaria de relatar e que mostra como ela é uma excelente pessoa. Quando fui entregar os livros para o autógrafo, pedi pra ela dizer um “oi” para a nossa webmaster (Mily) para que eu pudesse gravar. Estava cheio e claro que precisava ser com pressa… mesmo ela entendendo o que em português estavam falando “É proibido”, ela aceitou. Porém, o vídeo cortou a parte do nome – sou muito noob com o iPhone e não sei mexer nele direito – e na foto com os fã clubes eu pedi mais uma vez… E mais uma vez, sendo apressada (eles têm que seguir uma agenda e é super compreensível isso) ela falar “It’s fine, it’s fine. Come here.” E fez o vídeo… sorrindo.
Joshua Lewis também estava lá, não muito tietado. Mas, tão simpático quanto sua esposa, conversou comigo, tirou foto, deu autógrafo e quis saber o que achei de seu livro. Cassandra Clare foi para mim, fã, o exemplo que um ídolo deve ser.
Foi uma experiência única. Muito obrigada Mily, nossa webmaster por ter me colocado no site e me dado essa oportunidade de encontrar com a Cassandra. Galera Record, sem palavras para o quão grata eu estou por vocês terem realizado esse evento. Foi perfeitamente organizado e o tempo foi perfeito para que pudéssemos fazer perguntas, autografar livros e tirarmos fotos. Muito obrigada a todos vocês.
O mês de junho chegou e junto com ele vem o tão esperado lançamento de “Cidade do Fogo Celestial”, que encerra a jornada de “Os Instrumentos Mortais” e com isso deixam todos os leitores órfãos de um loiro, lindo, sexy e perfeito, que também atende pelo nome de Jace.
Como eu sou um bom cidadão e um Shadowhunter de bom coração, decidi vir refrescar a memória de vocês com um breve resumo dos livros da Saga. Então fiquem atentos, que durante as próximas semanas, posts meus podem surgir e iluminar as suas vidas.
Vamos começar por “Cidade dos Ossos”. Se você leu o livro faz tempo e está com preguiça de reler (o que é uma vergonha, diga-se de passagem), vem comigo para refrescar a sua memória.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
Por Jace Wayland (era só Wayland nesse livro e eu era um cara feliz assim).
Tudo começou com uma boate.
Izzy, Alec e eu fomos caçar um demônio na boate Pandemonium, enquanto a Clary e o Simon, decidiram ir requebrar ao som de Valesca no mesmo lugar. Vergonhoso, eu sei. Todos têm um passado negro.
Pois bem, estava de boa com o Alec e com a Izzy, prestes a matar o cara, quando uma mundana baixinha, ruiva e escandalosa apareceu para nos chamar de assassinos e passar por louca, porque só ela conseguia nos ver e o resto dos mundanos não. O que, acredito eu, tenha contribuído para alguma investigação rigorosa de venda de substâncias alucinógenas para adolescentes.
Depois disso, como qualquer adolescente que quer confrontar os demônios internos, o que eu fiz? Parti para outra? Mas é claro…………………………………….. que não. Depois desses eventos, decidi dar uma stalkeada na menina ruiva e alimentar
meu desejominha loucura.
Pulando algumas páginas de menina perdendo a mãe e todo o resto, vamos para a parte em que uma garota sem treinamento nenhum e com a altura de um gnomo, enfrenta um Ravener e o mata. Sim. Exatamente isso. Sem tirar e nem por.
Novamente, como um Shadowhunter treinado, o que faço? Levo a estranha sem treinamento que matou um Ravener para dentro do Instituto, local este que deveria ser secreto para mundanos. Em minha defesa, eu tinha 90% de certeza que a Clary não era mundana. Os outros 10% de incerteza resultaram em um belo tapa na minha cara (dado pela própria Clary, coisa que ficou apelidada como “Tapa dos 10%”, ou algo assim.).
Vou encurtar um pouco a história e resumir várias páginas em poucas frases:
- Isabelle cozinhou. A Izzy na cozinha é um desastre, por isso não quis mencionar a parte da sopa;
- O Simon também foi parar no Instituto e comeu a sopa da Izzy. A sopa, sopa mesmo. Não pensem bobagem, não tenho permissão de fazer trocadilhos sexuais no site.
- Luke rejeitou a Clary como um dono rejeita um cão. O que, no caso dele, seria um trocadilho. Enfim.
- Clary descobriu que não era apenas uma mundana, o que já tinha ficado óbvio para vocês.
Avançando um pouco mais, vamos para a parte em que depois de visitar os irmãos do silêncio, Clary vai dormir e eu decido contar uma ótima história de ninar, que inclui um menino de 06 anos, um falcão e um pai que matou o bendito falcão. Se fosse um pato, beleza, eu iria entender. Mas um falcão? Isso foi desrespeito total (não que eu tenha mencionado minha indignação no livro).
Enfim, depois de contar essa bela história, eis que cheguei ao ponto onde o pescoço quebrado do bicho e as penas caídas tiveram alguma moral: “o menino nunca mais chorou, e nunca se esqueceu do que aprendeu: amar é destruir, e que ser amado é ser destruído.”Foi bonito, foi profundo, foi a frase que me marcou (e o Valentine falou isso no filme. A fala é minha, cara! Cadê o respeito? Você já tinha suas tranças para chamar a atenção!).
Depois disso, vamos avançar e ir direto para a festa do Magnus. Clary passou pela transformação da Isabelle, saiu igual uma caçadora e juntos invadimos a festa do Alto Feiticeiro do Brooklyn.
Bom, eu poderia perder tempo narrando altas coisas aqui, mas vou resumir a festa do Magnus em dois pontos:
- Alec conheceu sua carne e unha, alma gêmea, bate coração. As metades da laranja, dois amantes e… vocês já entenderam; #FabioJunior
- O Simon virou rato.
Deixando a vida amorosa do Alec de lado, vamos para a parte em que a Clary e eu invadimos um covil de vampiros para resgatar o Simon, antes que virasse alimento.
Com lutas daqui, correrias de lá e lobisomens invadindo o local, Clary e eu fugimos em uma moto, saímos voando (literalmente) e salvamos o Rato, digo, Simon.
A essa altura do campeonato, nem dá para negar que eu já estava gamado na ruiva e queria seduzir. Como era aniversário dela, eu poderia ter feito um super jantar e abusado do meu charme, mas só levei a garota para a estufa, contei sobre meu banho de macarrão na infância (coisa mais sexy que essa não há) e, para recuperar um pouco a minha dignidade, mostrei as flores da meia noite para ela.
Nesse meio tempo, também fui investigado sobre a Izzy (Clary achando que eu queria o corpo da minha irmã), descobri que a ruiva me queria e pronto, nos beijamos.
Depois tentei beijá-la em frente ao quarto, mas o Simon apareceu, percebi que três na cama seria demais, me retirei – com ciúmes, confesso – e pronto.
Vale lembrar que a história do livro gira em torno da busca da Clary pela Jocelyn e também comentam muito sobre o Cálice Mortal.
Adiantando mais os fatos, vamos cair logo na parte em que reencontro meu pai. Sim, meu pai. Lembram que eu disse que comecei o livro me chamando apenas Jace Wayland? Pois então, no final descubro que sou Jace Morgenstern, filho de Valentine Morgenstern, vilão da história, meu pai e, para meu desespero, pai da Clary também.
No vai e vem dessa história, acham a Jocelyn, resgatam a Jocelyn, Clary e eu ficamos cara a cara com nosso pai, que me dá a escolha de ir com ele ou ficar… Eu escolho ficar, ele vai embora e pronto.
Teve luta, sangue e gritaria nesse meio, mas se você quiser saber sobre isso, vá reler o livro.
Cidade dos Ossos, na minha visão, termina da seguinte forma:
- Eu descobrindo que não sou órfão;
- Minha mãe em coma;
- Meu pai vivo e fugitivo;
- Clary sendo minha irmã;
- Eu querendo o corpo da minha irmã;
- Simon ensaiando com sua banda o coro de “Aleluia”, assim que descobriu que sou irmão da Clary e ele poderia ter uma chance com ela;
- Todos confusos;
- Eu indo até o cartório acrescentar o Morgenstern ao meu sobrenome.
E é isso. Simples assim.
O próximo livro é Cidade das Cinzas e espero que vocês acompanhem comigo os resumos dos livros até o lançamento oficial de “Cidade das Almas Perdidas”.
Até a próxima!
Jace Wayland Morgenstern
Para quem não se lembra, o filme “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos” foi indicado a seis categorias no Canadian Screen Awards.
A premiação aconteceu hoje e, para a nossa felicidade e orgulho, Cidade dos Ossos levou quatro, dos seis prêmios. São eles:
– Efeitos visuais.
– Maquiagem.
– Som Geral.
– Edição de som.
Além desses prêmios, Cidade dos Ossos também havia sido previamente anunciado como vencedor do “Golden Reel Award”, sendo o grande premiado da noite.
Muito legal, não é? Quem sabe agora com esses prêmios, as novidades sobre “Cidade das Cinzas” não começam a aparecer?
Fonte: xxx
Vem gente, porque a Cassie deu uma entrevista para a MTV e falou um pouco sobre o filme “Cidade das Cinzas”, que, ao que tudo indica, será mesmo gravado em 2014.
Rará ouviu nossos pedidos e finalmente a produção de Cidade das Cinzas foi confirmada para 2014.
Agora que Cidade dos Ossos já saiu de cartaz, eis que finalmente a análise do filme saiu.
Deixem as comidas e as bebidas de lado, e vem com a gente, porque chegou a hora de analisar os acontecimentos.
Apenas lembrando que as análises são feitas para divertir vocês. Não ofendemos os atores e muito menos a autora, Cassandra, em nenhum momento. Somos fãs e tudo aqui é feito com muito humor e principalmente respeito ao trabalho alheio. Se você não gosta de brincadeiras, não leia!
As reviews não param de surgir de todos os cantos e agora é a vez de postar o trecho da review feita pelo site Fangirlish, onde comenta a atuação do Kevin e da Jemima.
Continuem lendo 🙂
A equipe do City of Bones Movie também viu Cidade dos Ossos e fez uma review sobre o filme.
A galera do site Idris Brasil traduziu a review e agora nós trazemos para vocês o trecho onde falam sobre a atuação do Kevin e da Jemima. Continuem lendo 😉
A equipe do site TMI Source assistiu Cidade dos Ossos e fez uma review sobre o filme. Traduzimos para vocês o que falaram sobre o Kevin e a Jemima.
Continuem lendo e confiram!